sábado, 24 de agosto de 2013

As cabras das melgas e coisas mais sérias

Olá! Hoje dormi na sala as poucas horas que me restavam para começar a manhã. Tenho uma melga no quarto há 3 dias (no mínimo) e não a consigo matar. Ás vezes tem mais fome que outras. Ontem estava particularmente esganada. Como eu quando estou com o período. Insaciável. Dormi toda tapadinha e pus repelente nos braços. Há dois dias resultou. Ontem não. Apanhou-me a mão.


Já vos aconteceu uma tortura destas? Saber que estamos a dormir com o próprio inimigo, senti-lo por perto, tal e qual um espírito inquieto e não conseguirmos fazer nada? Quando acendia a luz lá estava ela na parede mais próxima da cama, mesmo juntinho à minha cabeça. Gorda! Quando lhe vou dar com a almofada, foge! É que a cabra põe-se numa posição de canto e a minha arma não encaixa. Resultado, fugi desesperada, enchi o quarto de Raid até não conseguir respirar e fechei a porta. Oh! se estava alojada detrás de algum móvel ou mais para o chão adiantou de muito. Tenho medo de voltar para lá esta noite. Nunca ninguém se debruçou sobre as melgas? Elas são muito espertas...Essa teoria do "sangue docinho", não será concerteza verdade, mas que não atacam toda a gente da mesma maneira isso é certo. Gostava que alguém me explicasse o critério. Se houver algum entendido que se acuse.

Como disse acordei na sala, abri a janela e tinha este Sol maravilhoso


Com tanta coisa que está mal em Portugal, as nossa manhãs são um presente dos céus. É por isso que custa tanto sair de cá. E quem sai acaba por querer voltar. Alguns dizem que querem conhecer o mundo, novas culturas, novas gentes, que aqui somos muito fechados, que lá fora são todos "open mind". Será tudo verdade (não sei não viajo), mas aqui é que é a nossa casa! Também gostamos todos muito de sair à noite e ir para a borracheira, mas damos muito valor à nossa cama no regresso de madrugada. Portugal é um cantinho muito especial. Eu também não ponho de parte a hipótese de emigrar, parece que não consigo encontrar aqui o meu lugar.

Na sequência destes pensamentos lembrei-me da reportagem de ontem da SIC acerca dos casais de acolhimento das crianças de Chernobil. Ouviram bem o que disse o jornalista? "1 mês em Portugal dá-lhes mais três anos de vida". Têm noção do que isto significa? Do quanto somos ricos e nos esquecemos? Temos sol, praia, ar puro ....Dizia ainda uma "mãe portuguesa": "Quando chegou tinha o cabelo tão fininho que até se via o couro cabeludo e agora até brilha" Isto é saúde, gente! O nosso bem mais precioso, o nosso diamante. 

No final da Segunda Guerra Mundial, a 6 de Agosto de 1945, o avião norte americano Enola Gay, lançou sobre a cidade de Hiroshima (Japão) a bomba nuclear apelidada sarcásticamente de "little boy" sob as ordens do então presidente Harry Truman. Três dias depois repetiram a proeza em Nagasaki. A destruição das duas cidades resultou na rendição do Japão. Até hoje continuam a sentir-se as consequências da radiação, perpetuando mutações genéticas de geração para geração. "God why have you forsaken me?"

Até já!

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