Olá! para que ninguém se atreva a dizer que o nosso blogue "só tem coisas sem jeito". Acabo de inaugurar um espaço semanal de ensino e cultura geral, clap, clap, clap! Uma vez por semana irei apresentar de forma simplificada o mecanismo de acção de alguns fármacos mais conhecidos. A ideia é que percebam como é que o medicamento actua no nosso organismo. Que tal? Fiquem aí que vão gostar, prometo que vai ser muito giro. Não percebo como é que só ontem é que tive esta ideia brilhante.
A molécula que escolhi para começar o nosso momento é o Ácido acetilsalicílico (AAS). Deixem-me só dar uma nota auxiliar: molécula, fármaco, princípio activo têm significados semelhantes. Neste caso, o AAS é o princípio activo que se encontra dentro do vosso comprimido e que vos vai tratar.
A substância original, o ácido salicílico (ou salicina) foi extraída em 1928 da casca do salgueiro. Em 1897, a Bayer transformou a salicina num composto menos agressivo, o AAS e comercializou a molécula com o nome de:
Já agora, antes de nos debruçarmos sobre o fármaco de hoje, tudo o que for chamado pela substância activa e não pelo nome que a marca de laboratório escolheu é chamado de medicamento genérico. Como é que sabem se o nome da caixa é substância activa ou marca (nome comercial)? Facil, os medicamentos genéricos têm na caixa MG.
Apresento o àcido acetilsalicílico
Então vamos lá, para que serve a aspirina? Em dose de 500mg (a comum), para a dor, febre e inflamação, a 100mg (a aspirina GR) impede que o sangue coagule e dê origem às tromboses.
O AAS é um inibidor das protaglandinas, moléculas derivadas de ácidos gordos e que intervêm em processos de intensificação de dor, febre e inflmação. Na verdade, a actividade destas moléculas, nestas situações, funciona como um estado de alerta. Foram pela primeira vez identificadas no sémen, daí o nome alusivo à próstata, mais tarde descobriu-se que estavam por todo o lado. A função anticoagulante resulta da inibição da produção de um outro lípido, o tromboxano A2, um agente agregante.
Para a semana, outra molécula!
Até já!
A substância original, o ácido salicílico (ou salicina) foi extraída em 1928 da casca do salgueiro. Em 1897, a Bayer transformou a salicina num composto menos agressivo, o AAS e comercializou a molécula com o nome de:
Já agora, antes de nos debruçarmos sobre o fármaco de hoje, tudo o que for chamado pela substância activa e não pelo nome que a marca de laboratório escolheu é chamado de medicamento genérico. Como é que sabem se o nome da caixa é substância activa ou marca (nome comercial)? Facil, os medicamentos genéricos têm na caixa MG.
Apresento o àcido acetilsalicílico
Então vamos lá, para que serve a aspirina? Em dose de 500mg (a comum), para a dor, febre e inflamação, a 100mg (a aspirina GR) impede que o sangue coagule e dê origem às tromboses.
O AAS é um inibidor das protaglandinas, moléculas derivadas de ácidos gordos e que intervêm em processos de intensificação de dor, febre e inflmação. Na verdade, a actividade destas moléculas, nestas situações, funciona como um estado de alerta. Foram pela primeira vez identificadas no sémen, daí o nome alusivo à próstata, mais tarde descobriu-se que estavam por todo o lado. A função anticoagulante resulta da inibição da produção de um outro lípido, o tromboxano A2, um agente agregante.
Para a semana, outra molécula!
Até já!
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