segunda-feira, 8 de julho de 2013

Livros

Olá! Pois é verdade temos cara lavada. Já andava farta dos focinhos dos gatinhos pendurados na corda (caso nunca se tenham dado ao trabalho de reparar era esse o fundo do blogue). Agora fica assim a branco até arranjar outro fundo que me agrade.

A Bertrand está a dar uma ajuda às nossas férias com grandes clássicos da literatura a preços acessíveis. Uma publicação da Civilização Editora.


Anna Karenina por 10.90 euros e o mais importante novinho, a estrear, e com uma capa muito agradável. Sim eu sei que há classicos aí numa qualquer feira  por 1 euro, 3 euros e outras pechinchas, mas eu não consigo ler livros em segunda mão e com impressões ranhosas que fazem doer os olhos. Já comecei a devorar este. Aprecio muito a escrita de Tolstoi. Ao contrário do que possa pensar quem não conhece é simples, com bastantes diálogos, nada enfadonha. São verdadeiras novelas. Problema? Cada livro tem 300 000 personagens, o que para mim é tenebroso porque como demoro horrores a ler os livros esqueço-me delas. Demoro porque sejam os livros bons ou maus acabam sempre por me dar sono. Para além de que não posso estar muito tempo a ler, sofro de défice de atenção. Tudo se resolve com auxílio de papel e lápis para anotar nomes de personagens e um ou outro acontecimento condutor. Vantagem desta limitação intelectual? Os livros  rendem-me que é uma coisa estupida.
 
Já vos tinha contado que comecei a ler "o amor é fodido" Chutei para canto. Começou muito bem, com grandes tiradas sobre o amor, mas cansei porque a história é fraca, monótona e com parágrafos de carácter sexual em demasia. Como achei que me estava a desligar fui consultar a crítica para saber se era a única alma que se fartou do livro, dada a elevada tiragem do exemplar. Pois, parece que
não. Há quem diga que é "francamente mau". Eu não diria tanto but...
 
Agora que estou com a lingua afiada tenho também a dizer que não gostei nadinha  do livro "Livro" de José Luís Peixoto. Sim, vá, pronto, tem um final supreendente mas não me convenceu. Foi o único que li dele. Ouço falar bem do "cemitério de pianos" mas depois deste fiquei sem vontade.

Era só isto. A ideia era chamar a atenção para os clássicos low cost da Bertrand mas acabei por falar, falar e falar (mal)...!

Até já! E muito boas leituras

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